Foi há bem mais de 30 anos, no velho Cineteatro Caridade, em Moura. Passava o filme Dersu Uzala, de Akira Korosawa, um produção nipónico-soviética de meados dos anos 70. Não era bem o tipo de Kurosawa que eu esperava, mas aquela história de camaradagem e de um percurso todo ele rodeado pela taiga, agradou-me bastante. Recordo, em particular, esta cena, vivida em torno da construção de um abrigo.
No final da projeção, um furioso Francisco, que eu arrastara para o cinema, desabafava "afinal, isto era um raio de um filme para escuteiros... grande seca!".
Dersu Uzala não é uma seca, nem um filme de declínio na carreira do mestre japonês. Mas é provável que seja interessante para um escuteiro vê-lo.
Aqui fica um excerto do meu filme desta semana:
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