A Isabel perguntou-me se me tinha apercebido de uma determinada situação. Quase sem pensar respondi "nã di barrunto". Só depois me recordei que esta era uma expressão muito usual no meu avô Chico. Ou "nã barrunti", com um carregado sotaque da Amareleja a que os anos não fizeram mossa. Antes que alguém faça troça, o verbo "barruntar" existe mesmo.
A fotografia data de setembro de 1981. O meu avô posou sem muita vontade, com um típico encolher de ombros "lá está o Santiago com as coisas dele...". Parece mentira mas já passaram 42 anos...
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