O empregado daquele restaurante, no Alto Alentejo, devia ter alguma relação de amizade com a brigada de trânsito da GNR. O casal brasileiro, que ia para Monforte (a 25 kms.) hesitava em beber vinho (é o que dá canibalizarem o espaço e colocarem as mesas a menos de meio metro umas das outras; conversas em privado só em sotto voce). O empregado, daqueles melgas que falam, falam, falam, e opinam sobre tudo, sai-se com esta: não há problema, comendo bem, pode beber, à von-ta-de, três garrafas de vinho. Pensei, "este quer enfrascar o cliente". O senhor brasileiro, ajuizadamente, bebeu dois copos e levou o resto da mui cara botelha.
Ninguém ficou assim, como no célebre quadro de José Malhoa...
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