Tenho, na minha carreira, um par de projetos que não deram em nada. Que falharam, que "foram à vida"... Ora por culpas próprias, ora por razões alheias, ora porque circunstâncias diversas me levaram a desistir. Se fico frustrado ou aborrecido? Nem tanto, apenas com alguma pena que não tenha sido possível avançar. Em todo o caso, retiro sempre ensinamentos do que acontece.
O mais recente não-projeto: 1000 x a TAP. De que se tratava? De oferecer 1000 bilhetes/entradas no Panteão Nacional a passageiros (nacionais ou estrangeiros) que entrassem em aviões que têm o nome de homenageados no monumento: o que está na fotografia é o Airbus A330-941 (matrícula CS-TUG), que tem o nome de Pedro Álvares Cabral. Pretendia-se fazer uma ação de promoção do monumento, e que nos fizesse voar. Os custos eram irrisórios e seria, assim me pareceu, uma forma original de promoção.
A proposta foi recebida com simpatia pela estruturas dirigentes, tanto pela Direção-Geral do Património Cultural como da Museus e Monumentos de Portugal.
O que falhou?
1. Dificuldades logísticas e técnicas na sua concretização;
2. A irrelevância do projeto, a partir do momento em que o sistema de vouchers (com 52 entradas gratuitas por ano) entrou em vigor.
Ficou a ideia. Que será retomada em breve, doutra forma e com outra entidade.
Fotografia: Matteo Lamberts
https://www.planespotters.net/photo/977520/cs-tug-tap-air-portugal-airbus-a330-941