Não vou "aos santos" há uns bons (quase) 40 anos. Lembro-me de correr Alfama em 1980 ou 1981, com o meu pai, sem stresses, parando aqui e ali para beber um copo de tinto e comer sardinhas assadas. Havia, claro, muita gente, mas nada comparado com o que viria depois. O Santo António de 1986 foi o último e teve consequências. A vários títulos.
O vinho foi substituído pela "sponsorização" da cerveja, os enfeites de papel, laboriosamente preparados, deram lugar a umas coisas rascas em plástico compradas em lojas, as sardinhas atingiram preços obscenos. E ainda ninguém me conseguiu explicar qual o prazer de andar nas ruas de Alfama como se fossem o metro ao final da tarde.
Não, obrigado!
1 comentário:
Comigo acontece o mesmo. Mas o Porto consegue superar Alfama. As cidades onde podíamos circular tornaram-se claustrofóbicas.
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