quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

CRUZANDO O ESTREITO

O livro é interessantíssimo e merece leitura atenta. O André Teixeira, que dirige escavações em Marrocos, teve a simpatia de me convidar a fazer a apresentação. Irei começar pelo facto da inveja não ser necessariamente um sentimento negativo. O outro livro será apresentado por João Paulo Oliveira e Costa, figura bem conhecida e prestigiada na Academia e fora dela.


Um sítio em particular - Alcácer Ceguer - sempre me ficou na memória, desde as já muito longínquas aulas de árabe de Pedro Cunha Serra. Era, para mim, insólito que um local tivesse 4 (quatro) nomes: al-Qasr as-Seghir (castelo pequeno), al-Qasr al-Majaz (castelo do caminho ou da passagem), al-Qasr al-Awwal (o primeiro castelo) ou al-Qasr Masmuda, em referência à tribo berbere da região.

Curiosamente, seria uma obra de Charles Redman sobre Alcácer Ceguer a servir-me de inspiração para outras formas de abordagem a um sítio arqueológico.


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