Um ano marcadamente profissional. Vincou-me uma certeza. Há a atividade política e há muita vida para lá dessa atividade. Há quem se pendure de cargos públicos para viver. No meu círculo de camaradas e amigos próximos há, sobretudo e com prazer o digo, profissionais que, por convicção e entrega, andaram/andamos também pela política. Os meus principais momentos, do ponto de vista profissional, passaram pelas áreas de sempre. Um ano compensador, felizmente. Com regressos constantes a Moura, pátria de origem. No meio dessas idas, entre o prazer de rever amigos, fui identificado os ecos de um trabalho coletivo recente, que me continua a dar prazer revisitar. O ano foi passado, todo ele, na Câmara Municipal de Lisboa. Um percurso que hoje se encerra. Revendo o meu 2019, encontrei 24 motivos. Tão pessoais como este blogue.
Janeiro
Comecei o ano recordando 1999, quando a minha vida se repartiu entre Moura, Mértola e Marrocos. Em janeiro, fez então 20 anos, arrancava um dos projeto mais improváveis da minha carreira. Terminou bem, com a inauguração, em setembro desse ano, de Marrocos-Portugal, portas do Mediterrâneo.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/01/stardust-memories-n-24-alcacer-ceguer.html
A ida a Travassô representou o arranque de um projeto de exposição, cuja responsabilidade é repartida pelo Joaquim Caetano e por mim. Acreditávamos que seria mais rápida a concretização. Só falhámos por 6 meses. Podia ser (muito) pior.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/01/procissoes-martires-e-sfumato-em.html
Fevereiro
A preparação da exposição Lisboa Islâmica (em 2020 será) levou-me à placidez e ao ambiente fraterno de um dia de oração, na mesquita central. Foram momentos únicos e intensos, e que ajudaram à preparação de um livro, que sairia meses depois.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/02/sexta-feira-na-mesquita.html
Recomeço as crónicas no "Diário do Alentejo". Retomando o título de outrora, "Quinta coluna". O primeiro texto foi sobre o Museu de Beja. Como se diz na minha terra, tantíssimo que se interessam por museus. E nada acontece.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/02/museu-nacional-de-beja.html
Março
Dias de carnaval, em Moura. Com um grupo firme e incansável.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/03/balanco-carnavalesco.html
Foi divertido ir a Aracena, falar de Moura. A convite de uma autarquia espanhola. Foi quase insólito falar durante cerca de uma hora em espanhol, para um público maioritariamente português e mourense. Acabou por ser um final de tarde muito mais interessante do que eu imaginaria.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/03/aracena-daqui-dias.html
Abril
Abril foi o mês de reanimar a MULTICULTI. A candidatura a um projeto comunitário precisava de uma entidade que o pudesse receber. Felizmente, a MULTICULTI cumpria todos os requisitos legais e assim se avançou. Entre 1 e 30 de abril não houve sossego. O projeto foi entregue e viria, mais tarde, a ser aprovado. As coisas começavam a compor-se, depois de um 2018 atipicamente calmo.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/04/stardust-memories-n-26-multiculti.html
Abril foi também o mês para um "filme-clip" feito em registo blitz. Nada de demasiado sério, apenas uma breve extravagância, concretizada a meias com um jovem amigo. O tema do clip? De como da luta e da festa se passa ao registo cinzento do quotidiano.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/04/a-festa-do-fabio-pa.html
Maio
E maio, o maduro maio, arrancou com um toque burlesco. Subitamente, vejo o meu nome em alvarás da Câmara de Moura. Rio a bom rir. Mais ainda quando uma alma ingénua sugeriu que aquilo era uma fotomontagem. Não era, a incompetência foi mesmo genuína.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/05/para-os-devidos-efeitos-se-declara-que.html
Muito melhor foi o lançamento do livro Mesquitas, uma edição da Câmara Municipal de Mértola. Sempre fiz questão de estar presente no festival e sempre vi com agrado que a minha participação era/é bem aceite pela autarquia. Já trabalho um projeto para 2021, por acaso...
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/05/das-almadenas-aos-almuadens.html
Junho
O meu Dia de Portugal passou-se em eixo lisboeta. Com duas intervenções em ambientes bem diferentes: de conferencista convidado na Casa do Alentejo a co-autor de um dos volumes da História de Portugal coordenada por Rui Tavares. O convite da Casa do Alentejo deixou-me assim um certo travo a membro de uma equipa sénior. Não foi nem bom, nem mau, apenas um pouco inesperado.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/06/da-casa-do-alentejo-feira-do-livro.html
E eis-me, ao longo da primavera e do verão, em pleno trabalho de pesquisa para um livro sobre as filiais e agências da Caixa Geral de Depósitos. Foi mais moroso do que inicialmente pensara, mas não menos interessante. O levantamento de edifícios - quase todos ainda em uso - levou a cerca de centena e meia de arquitetos. A base informativa foi um excecional livro de Joana Brites, mas as minhas motivações e perspetivas de divulgação são muito diferentes das da jovem académica coimbrã.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/06/solidum-opus-de-1920-2004.html
Julho
Regresso, mais um entre dezenas, à minha Moura. A escavação arqueológica vive momentos de "recentramento". Os resultados dos trabalhos iniciados em outubro de 2017 deixaram-me, no início, com algumas reservas. Afinal, não... As hipóteses são mais interessantes do que eu próprio supunha. Em 2020 será apresentado novo projeto de intervenção. Contas feitas, conto terminar esta investigação dentro de uma década. O que quer dizer que o Castelo de Moura terá acompanhado, se lá chegar, toda a minha vida.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/07/castelo-de-moura-ouroboros-junto-ao.html
E, no meio da arqueologia, ainda houve tempo para uma "fuga" a Coimbra. Pelo segundo ano estive no júri do Prémio Vilalva, promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian. Foi este ano entregue a um inovador e corajoso projeto que engloba indústria, turismo e reabilitação. Uma aposta difícil, mas bem conseguida.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/07/premio-vilalva-cerimonia-de-entrega.html
Agosto
Arrancou o mês de agosto com uma ida a Soustons. No meio da juventude dos forcados, só o Pita e eu destoávamos ligeiramente. Rapidamente, as minhas dúvidas se dissiparam e o elixir da juventude parece ter sido encontrado. Tomber la chemise? Sempre.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/08/hoje-em-soustons.html
Deu-me o jornal "Público" a possibilidade de escrever sobre a exposição que esteve na Fundação Gulbenkian e que tinha a arte islâmica como tema principal. Uma grande exposição, ao nível do melhor que tenho visto. E que foi, também, um momento de afirmação para a sua curadoria, Jessica Hallett. Se dúvidas ainda houvesse, bem entendido.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/08/geopolitica-da-arte-islamica.html
Setembro
Regresso às aulas. Estes momentos causam sempre algum stress. Sobretudo tendo em conta que há 8 anos não lecionava. Valeu a pena, claro. Haverá afinações a fazer para o próximo ano. E este semestre deu-me "balanço" para o seminário de mestrado que, a partir de fevereiro, me espera. Sendo um quase "alienígena", sempre fui muito bem recebido na Nova.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/09/regresso-as-aulas.html
Retomo um projeto de exposição, iniciado em 2013 (!). Este ano de 2019 quase parece um acerto de contas com coisas que ficaram por fazer. Esta exposição, em particular, tem-se revelado muito mais difícil do que se imaginaria. Por razões que eu próprio não consigo explicar... Em todo o caso, vai ser por volta da Páscoa. Acho eu, mas já não digo nada. Serão 24 quadros, enquadrados por peças barrocas. A escolha não era a que eu quereria ter feito. Mas houve limitações que não se conseguiram ultrapassar. O conjunto agrada-me, em todo o caso.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/09/a-angustia-do-comissario-antes-da.html
Outubro
Outubro foi o mês de regressar, uma vez mais, a Moura, para estar presente na conclusão do processo do Bairro do Carmo. Foi uma não-inauguração, uma coisa envergonhada, quase escondida e a meio da manhã de um dia laboral. Bem sei porquê... Para mim, o essencial foi que se tivesse feito. E tendo, pessoalmente, muito que contar quanto a este projeto. Mas isso ficará para depois.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/10/bairro-do-carmo-22102019.html
Novembro
929 saiu no início de novembro, na Tinta da China e no "Público". Desde 2016 que não publicava nada do género. Um sinal dos tempos. A experiência com o Fernando será, futuramente, ampliada.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/11/portugal-em-retrospectiva-929.html
Inauguração da Torre do Relógio. Passagem pela Amareleja, ainda antes da Feira do Vinho. A quantidade de disparates que se disseram e escreveram, as tentativas (vãs) de descredibilizar o processo, o projeto, os protocolos, tudo e mais alguma coisa, davam para extensas laudas. Como na altura escrevi "foi pena ter estado tão pouca gente. Mas uma inauguração às 20 horas é quase um convite à não presença. Do ponto de vista pessoal, virei, sem disfarçar o orgulho, mais uma página. E com a sensação de ter, uma vez mais, "estado em casa".
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/11/torre-do-relogio-09112019.html
Dezembro
Termina-se o ano quase como se começara, à volta dos Mártires de Marrocos. A exposição toma forma e já tem data marcada de abertura, lá para o final da primavera. Agora, é tempo de pedir peças emprestadas e de, rapidamente, fechar o catálogo.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/12/hashtags-em-arte-antiga.html
Acabo o ano com a conclusão de um livro. Mais um capítulo que se encerra. O tema é Moura e a nossa mouraria. O fecho de 2019 aponta já 2020. Fecho com Moura e com Moura retomarei. Sempre.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/12/stvdia-historica-archaeologica-movra.html
Janeiro
Comecei o ano recordando 1999, quando a minha vida se repartiu entre Moura, Mértola e Marrocos. Em janeiro, fez então 20 anos, arrancava um dos projeto mais improváveis da minha carreira. Terminou bem, com a inauguração, em setembro desse ano, de Marrocos-Portugal, portas do Mediterrâneo.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/01/stardust-memories-n-24-alcacer-ceguer.html
A ida a Travassô representou o arranque de um projeto de exposição, cuja responsabilidade é repartida pelo Joaquim Caetano e por mim. Acreditávamos que seria mais rápida a concretização. Só falhámos por 6 meses. Podia ser (muito) pior.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/01/procissoes-martires-e-sfumato-em.html
A preparação da exposição Lisboa Islâmica (em 2020 será) levou-me à placidez e ao ambiente fraterno de um dia de oração, na mesquita central. Foram momentos únicos e intensos, e que ajudaram à preparação de um livro, que sairia meses depois.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/02/sexta-feira-na-mesquita.html
Recomeço as crónicas no "Diário do Alentejo". Retomando o título de outrora, "Quinta coluna". O primeiro texto foi sobre o Museu de Beja. Como se diz na minha terra, tantíssimo que se interessam por museus. E nada acontece.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/02/museu-nacional-de-beja.html
Março
Dias de carnaval, em Moura. Com um grupo firme e incansável.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/03/balanco-carnavalesco.html
Foi divertido ir a Aracena, falar de Moura. A convite de uma autarquia espanhola. Foi quase insólito falar durante cerca de uma hora em espanhol, para um público maioritariamente português e mourense. Acabou por ser um final de tarde muito mais interessante do que eu imaginaria.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/03/aracena-daqui-dias.html
Abril
Abril foi o mês de reanimar a MULTICULTI. A candidatura a um projeto comunitário precisava de uma entidade que o pudesse receber. Felizmente, a MULTICULTI cumpria todos os requisitos legais e assim se avançou. Entre 1 e 30 de abril não houve sossego. O projeto foi entregue e viria, mais tarde, a ser aprovado. As coisas começavam a compor-se, depois de um 2018 atipicamente calmo.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/04/stardust-memories-n-26-multiculti.html
Abril foi também o mês para um "filme-clip" feito em registo blitz. Nada de demasiado sério, apenas uma breve extravagância, concretizada a meias com um jovem amigo. O tema do clip? De como da luta e da festa se passa ao registo cinzento do quotidiano.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/04/a-festa-do-fabio-pa.html
Maio
E maio, o maduro maio, arrancou com um toque burlesco. Subitamente, vejo o meu nome em alvarás da Câmara de Moura. Rio a bom rir. Mais ainda quando uma alma ingénua sugeriu que aquilo era uma fotomontagem. Não era, a incompetência foi mesmo genuína.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/05/para-os-devidos-efeitos-se-declara-que.html
Muito melhor foi o lançamento do livro Mesquitas, uma edição da Câmara Municipal de Mértola. Sempre fiz questão de estar presente no festival e sempre vi com agrado que a minha participação era/é bem aceite pela autarquia. Já trabalho um projeto para 2021, por acaso...
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/05/das-almadenas-aos-almuadens.html
Junho
O meu Dia de Portugal passou-se em eixo lisboeta. Com duas intervenções em ambientes bem diferentes: de conferencista convidado na Casa do Alentejo a co-autor de um dos volumes da História de Portugal coordenada por Rui Tavares. O convite da Casa do Alentejo deixou-me assim um certo travo a membro de uma equipa sénior. Não foi nem bom, nem mau, apenas um pouco inesperado.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/06/da-casa-do-alentejo-feira-do-livro.html
E eis-me, ao longo da primavera e do verão, em pleno trabalho de pesquisa para um livro sobre as filiais e agências da Caixa Geral de Depósitos. Foi mais moroso do que inicialmente pensara, mas não menos interessante. O levantamento de edifícios - quase todos ainda em uso - levou a cerca de centena e meia de arquitetos. A base informativa foi um excecional livro de Joana Brites, mas as minhas motivações e perspetivas de divulgação são muito diferentes das da jovem académica coimbrã.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/06/solidum-opus-de-1920-2004.html
Regresso, mais um entre dezenas, à minha Moura. A escavação arqueológica vive momentos de "recentramento". Os resultados dos trabalhos iniciados em outubro de 2017 deixaram-me, no início, com algumas reservas. Afinal, não... As hipóteses são mais interessantes do que eu próprio supunha. Em 2020 será apresentado novo projeto de intervenção. Contas feitas, conto terminar esta investigação dentro de uma década. O que quer dizer que o Castelo de Moura terá acompanhado, se lá chegar, toda a minha vida.
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Agosto
Arrancou o mês de agosto com uma ida a Soustons. No meio da juventude dos forcados, só o Pita e eu destoávamos ligeiramente. Rapidamente, as minhas dúvidas se dissiparam e o elixir da juventude parece ter sido encontrado. Tomber la chemise? Sempre.
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Deu-me o jornal "Público" a possibilidade de escrever sobre a exposição que esteve na Fundação Gulbenkian e que tinha a arte islâmica como tema principal. Uma grande exposição, ao nível do melhor que tenho visto. E que foi, também, um momento de afirmação para a sua curadoria, Jessica Hallett. Se dúvidas ainda houvesse, bem entendido.
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Setembro
Regresso às aulas. Estes momentos causam sempre algum stress. Sobretudo tendo em conta que há 8 anos não lecionava. Valeu a pena, claro. Haverá afinações a fazer para o próximo ano. E este semestre deu-me "balanço" para o seminário de mestrado que, a partir de fevereiro, me espera. Sendo um quase "alienígena", sempre fui muito bem recebido na Nova.
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Retomo um projeto de exposição, iniciado em 2013 (!). Este ano de 2019 quase parece um acerto de contas com coisas que ficaram por fazer. Esta exposição, em particular, tem-se revelado muito mais difícil do que se imaginaria. Por razões que eu próprio não consigo explicar... Em todo o caso, vai ser por volta da Páscoa. Acho eu, mas já não digo nada. Serão 24 quadros, enquadrados por peças barrocas. A escolha não era a que eu quereria ter feito. Mas houve limitações que não se conseguiram ultrapassar. O conjunto agrada-me, em todo o caso.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/09/a-angustia-do-comissario-antes-da.html
Outubro
Outubro foi o mês de regressar, uma vez mais, a Moura, para estar presente na conclusão do processo do Bairro do Carmo. Foi uma não-inauguração, uma coisa envergonhada, quase escondida e a meio da manhã de um dia laboral. Bem sei porquê... Para mim, o essencial foi que se tivesse feito. E tendo, pessoalmente, muito que contar quanto a este projeto. Mas isso ficará para depois.
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E porque não, pensei ao olhar o promontório? Porque não poderia a Capela da Senhora da Rocha, em Porches, ser a tão procurada Kanisat al-Gurab das fontes árabes? A ideia acabou por entusiasmar uma colega, que me convidou a fazer uma conferência sobre o tema e a publicar a proposta. Assim será.
929 saiu no início de novembro, na Tinta da China e no "Público". Desde 2016 que não publicava nada do género. Um sinal dos tempos. A experiência com o Fernando será, futuramente, ampliada.
http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2019/11/portugal-em-retrospectiva-929.html
Inauguração da Torre do Relógio. Passagem pela Amareleja, ainda antes da Feira do Vinho. A quantidade de disparates que se disseram e escreveram, as tentativas (vãs) de descredibilizar o processo, o projeto, os protocolos, tudo e mais alguma coisa, davam para extensas laudas. Como na altura escrevi "foi pena ter estado tão pouca gente. Mas uma inauguração às 20 horas é quase um convite à não presença. Do ponto de vista pessoal, virei, sem disfarçar o orgulho, mais uma página. E com a sensação de ter, uma vez mais, "estado em casa".
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Dezembro
Termina-se o ano quase como se começara, à volta dos Mártires de Marrocos. A exposição toma forma e já tem data marcada de abertura, lá para o final da primavera. Agora, é tempo de pedir peças emprestadas e de, rapidamente, fechar o catálogo.
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Acabo o ano com a conclusão de um livro. Mais um capítulo que se encerra. O tema é Moura e a nossa mouraria. O fecho de 2019 aponta já 2020. Fecho com Moura e com Moura retomarei. Sempre.
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