Estava, há dias, com um grupo de amigos em Moura quando resolvi recordar os bilhetes de gare. Ficou tudo a olhar para mim "o que é que estás para aí a dizer?". Ninguém se lembrava de tal coisa. Cheguei a duvidar de mim. Falava-se dos anos 70 do século passado. Os bilhetes de combóio eram umas tirinhas em cartão, como o da imagem. E havia outros bilhetes, que permitiam aos mais abonados irem esperar familiares e amigos na própria gare. Quem não podia, ou não queria, gastar mais esses tostões, ficava de nariz espalmado nas vidraças, à espera que os viajantes entrassem no edifício da estação.
Confirmei depois, junto de fonte autorizada, a existência dos tais bilhetinhos. Acabaram pouco depois do 25 de abril. Que é do povo, tal como as gares o passaram a ser.
Confirmei depois, junto de fonte autorizada, a existência dos tais bilhetinhos. Acabaram pouco depois do 25 de abril. Que é do povo, tal como as gares o passaram a ser.
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