Era uma mulher muito bonita. De invulgar beleza e coragem. Um cancro na adolescência marcou~lhe o físico. Uma operação mal sucedida levaria à completa amputação da perna esquerda. Originária do paupérrimo Haiti usou todas as suas desvantagens como mola propulsora para levar a sua avante. E levou. Tornou-se modelo, blogger, desportista e ativista dos Direitos Humanos. Começou em desvantagem: era negra, padecia de doença oncológica e sofrera uma amputação. Nos curtos 30 anos que viveu deu a volta por cima. Até a doença a vencer, de vez.
Percursos como o de Mama Cax tornam-se ainda mais evidentes quando, todos os dias, ouço gente jovem, que vive pisando tapetes fofos, queixar-se por tudo e por nada. Normalmente por nada. Do seu mundo ocidental e privilegiado nem se dão conta de quantas pessoas como Mama Cax existem por esse mundo fora. Algumas tornam-se celebridades. A esmagadora maioria não. Por isso mesmo, percursos como os da jovem haitiana são ainda mais importantes.
Percursos como o de Mama Cax tornam-se ainda mais evidentes quando, todos os dias, ouço gente jovem, que vive pisando tapetes fofos, queixar-se por tudo e por nada. Normalmente por nada. Do seu mundo ocidental e privilegiado nem se dão conta de quantas pessoas como Mama Cax existem por esse mundo fora. Algumas tornam-se celebridades. A esmagadora maioria não. Por isso mesmo, percursos como os da jovem haitiana são ainda mais importantes.
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