quarta-feira, 24 de outubro de 2012

JOOS VAN CLEVE E PÃES DE AÇÚCAR


As pinturas serão, ou não, de Joos Van Cleeve ou de Jan Provoost. Os especialistas debatem o tema e encontram atribuições às quais atribuem, eles próprios, nomes criativos. Como Mestre da Adoração de Machico, que é designação pouco vulgar.

O que não é vulgar é o núcleo de pintura flamenga do Museu do Funchal. O açúcar fez a riqueza da ilha e criou uma classe social que transformou parte dessa riqueza em encomendas de obras de arte. A arquitetura vernacular é discreta e o contraste com o luxuriante interior das igrejas lembra o início de um filme de Orson Welles: against so home-spun a background, the magnificence of the Ambersons was as conspicuous as a brass band at a funeral.

Bendito açúcar.
 

Formas de pães de açúcar, descobertas numa escavação arqueológica na Madeira. Como se sabe, mas nunca é demais recordar, foram essas formas que deram o nome a uma certa formação geológica numa certa cidade do Hemisfério Sul.


Sobre o Museu do Funchal:
http://www.museuartesacrafunchal.org/homepage.html

Sobre arqueologia moderna na Madeira:
http://ceam.pt/

2 comentários:

Lucrecia disse...

"Certa formação geológica numa certa cidade do hemisfério sul" é o nosso lindo Rio de Janeiro. Cidade linda! Interessante mesmo é o Bondinho do Pão de Açúcar (Teleférico). Eu sei que sabe, mas dá gosto falar.

Lucrecia disse...

100 anos do Bondinho do Pão de açúcar! Tá mo Google!!! (claro)
O Bondinho foi inaugurado em 1912.