A fotografia surgiu nas redes sociais pela mão de José Francisco Finha. Um pormenor chamou a minha atenção.
Recordo um excerto das Memórias Paroquiais de 1758: “para a parte do Carmo tem outra grande torre o castello. E levantando-se no ar metade da torre com as minas que lhe fizerão, cahio sobre a metade que tinha ficado fixa, couza que este povo atribuhe a prodigio da imperatriz do Carmo, porque cahindo fora do muro deyxaria o convento todo arrazado” (…)”.
Nesta fotografia de 1938 reconhece-se a Rua do Sequeiro e, ao fundo, a torre do castelo a que o texto do século XVIII se reporta. A fratura na torre era, então, bem visível. Arqueologia visual e memória fotográfica de uma outra Moura.
1 comentário:
Tenho também uma outra, dos anos 40 com o processo de restauro da mesma, numa altura em que a Rua das Vista Alegre ainda era transitável.
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