Gozo VII
São as tuas nádegas
na curva dos meus dedos
as tuas pernas
atentas e curvadas
O cravo – o crivo
sabor da madrugada
no manso odor do mar das tuas
espáduas
E se soergo com as mãos
as tuas coxas
e acerto o corpo no calor
das vagas
logo me vergas
e és tu então
que tens os dedos
agora
em minha nádegas
na curva dos meus dedos
as tuas pernas
atentas e curvadas
O cravo – o crivo
sabor da madrugada
no manso odor do mar das tuas
espáduas
E se soergo com as mãos
as tuas coxas
e acerto o corpo no calor
das vagas
logo me vergas
e és tu então
que tens os dedos
agora
em minha nádegas
O que tem o poema a ver com esta imagem feita em Lausanne com um telemóvel? Nada, rigorosamente nada. Mas nem tudo tem que ter a ver com outras coisas... Gosto muito da poesia erótica de Maria Teresa Horta. E a fotografia não é má de todo.
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