Esta oliveira retorcida está, M.C. Escher assim o garante, no sul de Itália. Bem se parece com outra, que em tempos esteve na Estrada dos Machados e que hoje está à entrada do Jardim das Oliveiras, em Moura.
Escher não teria feito o percurso que concretizou sem aquela passagem pela costa amalfitana. Escadas e cúpulas serviram de mote, até ao fim.
Há anos, em novembro de 1987, veio a Moura uma delegação do Ajax. O MAC jogava, para a Taça de Portugal, com o Porto e houve lugar à "espionagem" da praxe. Os holandeses, adversários do FCP na Supertaça Europeia, estavam deveras impressionados com as montanhas (a Serra de Portel, que não é exatamente o Evereste...). Imagino que Escher, apesar do seu cosmopolitismo, deva ter pensado o mesmo nas deambulações pela Calábria.
A exposição sobre a obra de Escher é boa, sem ser excecional (as traduções, valha-me nossassenhoradocarmo...) e põe a nu a decadência do Museu de Arte Popular. E a nula estratégia que existe para aquele local.
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