"1918. 19 de Abril: Salazar obtém a nomeação de professor ordinário da Faculdade de Direito de Coimbra, com dispensa de prestação de provas. Depois, por concessão graciosa do conselho escolar, obtém o grau de "Doutor em Direito", sem ter feito o concurso de doutoramento. Invoca-se a lei nº 616 de 19 de Junho de 1916. E passa à frente de colegas mais antigos, como Fezas Vital e Magalhães Colaço. A lei é de autoria dos afonsistas... São os chamados professores decretinos." Da autoria do Prof. José Adelino Maltez.
É um facto que Oliveira Salazar nunca se submeteu a provas públicas. Não é uma questão de desvalorizar as suas capacidades técnicas. É um facto que chegou a catedrático sem nunca ter defendido a tese. Não há nada como truques simpáticos para singrar. Depois, no Poder, conseguiu arrumar, despedir e exilar académicos insignes. Ele e mais uns quantos do estilo dele. Toda uma escola de manhosice lusitana.
Não me venham falar depois da retidão da criatura. Em bom português, não me lixem...
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