domingo, 11 de fevereiro de 2018

TARDE DE CARNAVAL: DE HIERONYMUS BOSCH A TOY STORY

"Caí" há dias, de novo, no quadro de Joan Miró (1893-1983) "Carnaval do Arlequim", obra pintada em 1924/25. Uma obra importante do Surrealismo, que estava na Enciclopédia Verbo Juvenil, que os meus pais me ofereceram quando fiz 9 anos. Lembro-me, de forma recorrente, deste quadro, que me parecia tão estranho e tão alegre ao mesmo tempo.

Hyeronimus Bosch não era propriamente um desconhecido para os surrealistas, e Bosch e o surrealismo não andaram longe do pensamento de John Lasseter.

A tela está hoje na Albright–Knox Art Gallery, em Buffalo.

Ver: https://www.albrightknox.org

O poema de Drummond de Andrade que tem a ver com isto? Nada. Gosto de Drummond de Andrade, nada mais.




O outro carnaval – Carlos Drummond de Andrade

Fantasia,
que é fantasia, por favor?
Roupa-estardalhaço, maquilagem-loucura?
Ou antes, e principalmente,
brinquedo sigiloso, tão íntimo,
tão do meu sangue e nervos e eu oculto em mim,
que ninguém percebe, e todos os dias
exibo na passarela sem espectadores?

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