O almoço de ontem, com uma diplomata portuguesa que trabalha no Norte de África, e a ideia, que irá tomar forma, de um projecto a desenvolver em torno do património islâmico em Portugal fez-me lembrar uma história caricata, ocorrida há anos na Argélia.
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O meu amigo Boussad Ouadi, editor e livreiro, quis importar um livro, intitulado La bible du marketing direct. Nada de especial, tirando uma burocracia infernal. Mas a situação piorou, quando recebeu um aviso de responsáveis religiosos no sentido de retirar os livros do escaparate. Porquê? Porque não era admissível que se vendesse a bíblia... A história, que me foi relatada pelo próprio, faz lembrar as mais ferozes (e ridículas) atitudes dos censores fascistas. Intolerância e ignorância rimam. E não é por acaso.
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O Boussad, um cábila teimoso e vertical, antigo militante do FLN, encolheu os ombros e continuou a vender os livros.
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O meu amigo Boussad Ouadi, editor e livreiro, quis importar um livro, intitulado La bible du marketing direct. Nada de especial, tirando uma burocracia infernal. Mas a situação piorou, quando recebeu um aviso de responsáveis religiosos no sentido de retirar os livros do escaparate. Porquê? Porque não era admissível que se vendesse a bíblia... A história, que me foi relatada pelo próprio, faz lembrar as mais ferozes (e ridículas) atitudes dos censores fascistas. Intolerância e ignorância rimam. E não é por acaso.
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O Boussad, um cábila teimoso e vertical, antigo militante do FLN, encolheu os ombros e continuou a vender os livros.
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1 comentário:
Eu prefiro "A Torah do Merchandising" ! : ))
PS Também ja li "O Corao do Day After Recall" mas nao me convenceu....
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