A Mafalda (o nome é fictício, a pessoa não) sempre teve o condão de me intimidar. Acho que ela o sabe perfeitamente. Na sexta-feira passada voltou a fazê-lo. Quando me olhou atentamente, para depois concluir: fazes mesmo lembrar uma figura da pintura bizantina; com esse perfil esguio e essa proporção. El Greco, talvez...
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Achei graça, mesmo sem conseguir responder. Porque a Mafalda me intimida e acho que ela o sabe.
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Achei graça, mesmo sem conseguir responder. Porque a Mafalda me intimida e acho que ela o sabe.
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El Greco chamava-se na verdade Doménikos Theotokópoulos (Δομήνικος Θεοτοκόπουλος). Nasceu em Creta, em 1541, faleceu em Toledo, em 1614). Em tempos que já lá vão, as formas esguias e distorcidas da pintura de El Greco foram atribuídas a um problema oftalmológico (!). Fantasias que a explicação da sua pintura no âmbito do Maneirismo veio arrumar...
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El entierro del Conde de Orgaz, de 1587, é uma das obras mais conhecidas de El Greco. Fé, cor, misticismo, capacidade de composição reunem-se numa das obras mais dramáticas da arte ocidental. O quadro encontra-se na Igreja de S. Tomé, em Toledo. Acreditem ou não, o efeito teatral da pintura é mais eficaz nas reproduções do que no local.
El Greco chamava-se na verdade Doménikos Theotokópoulos (Δομήνικος Θεοτοκόπουλος). Nasceu em Creta, em 1541, faleceu em Toledo, em 1614). Em tempos que já lá vão, as formas esguias e distorcidas da pintura de El Greco foram atribuídas a um problema oftalmológico (!). Fantasias que a explicação da sua pintura no âmbito do Maneirismo veio arrumar...
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El entierro del Conde de Orgaz, de 1587, é uma das obras mais conhecidas de El Greco. Fé, cor, misticismo, capacidade de composição reunem-se numa das obras mais dramáticas da arte ocidental. O quadro encontra-se na Igreja de S. Tomé, em Toledo. Acreditem ou não, o efeito teatral da pintura é mais eficaz nas reproduções do que no local.
3 comentários:
Não sei quem é a "Mafalda". Para o caso pouco importa. Só acho estranho, e não deveria, esse teu acanhamento.
Não percebendo muito de pintura, só sei que fiquei em estado de paixão pelo "El Entierro del Conde de Orgaz". Olhei, olhei, não sabendo precisar durante quanto tempo o fiz. Sei que teria ficado ali muito mais tempo se alguém me não tivesse puxado pelo braço para seguirmos caminho.
A mesma sensação tive-a perante outro entierro, bem diferente e menos místico, "La muerte del maestro", de José Villegas Cordero. As dimensões da pintura e o banco propositadamente em frente levam-nos numa viagem da qual é difícil sair; desta vez houve quem me puxasse o braço sem obter o resultado pretendido de seguirmos caminho.
Pequena confusão da "Mafalda" (mas compreensível): El Greco não faz parte da Escola Bizantina; Pós-Bizantino, talvez, ou da Escola de Creta... Também, não é importante.
Mas há más notícias: a "Mafalda", segundo a definição do seu próprio post, está a compará-lo a uma figura "à El Greco", ergo, uma "forma esguia e distorcida"(?) ... Não admira que a "Mafalda" o intimide ;>
Caro amigo E.
Na realidade, a confusão foi causada pelas minhas palavras: a alusão à pintura bizantina tem a ver com os mosaicos que eu tinha estado a apresentar. A "Mafalda" é uma grande conhecedora de Arte.
Ela falou em esguia. A parte da distorção tem a ver com o resto do texto...
Abraço
SM
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