Tinha pensado, sem segundas intenções..., em V.S. Naipaul e em A bend in the river, um livro absolutamente brilhante. Fui levado ao livro apenas pelo título e depois de ter penado pelos meandros do Murtigão, ao longo de toda a manhã. A verdade é que um rio em linha reta seria muitíssimo menos interessante... O término foi no Convento da Tomina, um delírio de Fé, longe do mundo e dos homens e talvez mais perto de Deus.
As curvas levaram-me direitinho a Niemeyer, o tal que dizia "mulher pelada tem todas as curvas do mundo…”.
Não é o ângulo reto que me atrai,
nem a linha reta, dura, inflexível,
criada pelo homem.
O que me atrai é a curva livre e
sensual, a curva que encontro nas
montanhas do meu país, no curso sinuoso
dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo
da mulher amada.
De curvas é feito todo o universo,
o universo curvo de Einstein
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