Virei a esquina da Av. D. Carlos I para a Rua dos Industriais. Dali até ao Palácio do Machadinho são menos de 300 metros. De dentro do ISEG vinham uivos. Pelo passeio espalhavam-se, de litrona na mão, os veteranos. Estavam a praxar. Ou, melhor dizendo, estavam a cretinizar. Tenho ódio profundo às praxes. Nos últimos dias, tem sido um fartote. As cenas são as habituais e não vale a pena perder tempo com descrições. Quando virei para a Rua do Quelhas, os guinchos prosseguiam. Os cretinizadores, de capa escura a fingir Academia, continuavam por ali. Acabou? Não acabou nada... À tarde, na estação de metro do Rato, um grupo de tontos - que no próximo ano também cretinizarão - subia as escadas ladrando, vigiado por um mais um par de veteranos.
A cretinização é a palavra de ordem em Lisboa, nas próximas semanas.
A cretinização é a palavra de ordem em Lisboa, nas próximas semanas.
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