As 10 fotografias (apenas 10!, soube hoje e eu pensava que eram muitas mais...) feitas por Robert Capa fizeram mais pela criação do Dia D que qualquer outra coisa. Eram essas imagens que Steven Spielberg tinha em mente no começo de um dos seus filmes. Comecei uma vez a ver o filme. Depois da sequência inicial, e sabendo a ideia global do argumento, parei. Os minutos de arranque eram demasiado bons. A seguir, viria uma típica xaropada spielberguiana.
Os soviéticos não tinham máquinas de propaganda a este nível. É por isso que conhecemos Robert Capa mas não Yevgeny Khaldei, citamos George Rodger, mas não o absolutamente genial Max Alpert. O general Patton teve um celebrado filme, mas pouco se sabe do seu congénere Zhukov.
A História é feita assim. Pelos vencedores e pelos escribas ao serviço dos vencedores. Recentes releituras de Ibn Hayyan, um cronista do século XI, vieram vincar essa ideia.
"Até parece que odeias os americanos", sopraram-me uma vez. Respondi, citando o controverso Pelham Wodehouse (1881–1975), “I do not hate in the plural”.
Aqui ficam dez minutos de bom cinema, um por cada fotografia de Capa:
Os soviéticos não tinham máquinas de propaganda a este nível. É por isso que conhecemos Robert Capa mas não Yevgeny Khaldei, citamos George Rodger, mas não o absolutamente genial Max Alpert. O general Patton teve um celebrado filme, mas pouco se sabe do seu congénere Zhukov.
A História é feita assim. Pelos vencedores e pelos escribas ao serviço dos vencedores. Recentes releituras de Ibn Hayyan, um cronista do século XI, vieram vincar essa ideia.
"Até parece que odeias os americanos", sopraram-me uma vez. Respondi, citando o controverso Pelham Wodehouse (1881–1975), “I do not hate in the plural”.
Aqui ficam dez minutos de bom cinema, um por cada fotografia de Capa:
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