segunda-feira, 2 de março de 2020

O OURO DE ÁLVARO PIRES DE ÉVORA

Admito que gosto mais de Fra Angelico que de Álvaro Pires de Évora. Não são os meus domínios, não sou, nem de perto..., conhecedor, e o meu gosto é, sobretudo, "impressionista".

Nova e feliz passagem pelo M.N.A.A., ontem de manhã, deixou-me outras certezas:

1. É uma das grandes exposições dos últimos anos. A montagem contrasta o cinza escuro das paredes com o ouro bizantino.

2. A contextualização - Álvaro Pires de Évora e o seu tempo - é claríssima.

3. Trazer outros pintores da época ajuda muito os não-iniciados na matéria a situarem-se.

4. Deve ser mais uma das minhas bizarrias, mas uma das coisas de que mais gostei foram as sinópias, os desenhos preparatórios da pintura a fresco. Sempre gostei de espreitar o que não se vê de imediato. Isso fez-me recuar aos motivos que me levaram para História da Arte...

5. Com a fasquia alta, aumenta o stress para a próxima exposição.



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