terça-feira, 28 de julho de 2020

ERA UMA VEZ UM PAI DE FAMÍLIA

Que foi passear a um jardim e não voltou a casa.
Que foi morto com 4 tiros, com uma arma ilegal.
Que era português e era ator.
Que tinha três filhos (o mais velho tem 7 anos).
Que vivia num país de brandos e brancos costumes.
Que foi mandado para a terra dele, sendo aqui nascido e criado.
Chamava-se Bruno Candé Marques.

O racismo existe. O resto é argumentação para entreter papalvos.

Um responsável da PSP já veio dizer (com a investigação a decorrer!) que as testemunhas não referiram insultos racistas antes do crime. O asqueroso líder de um partido fascista já veio dizer que não houve racismo. Adoro coincidências.

1 comentário:

JHS disse...

A prova da existência de racismo decorre também de o fascista Ventura não ter dito que a população se sente insegura, nem ter aproveitado para pedir o restabelecimento da pena de morte.