Ao olhar esta estampa - em Mértola, está sempre á minha frente -, comprada em Argel há cerca de 20 anos, não pude deixar de penar nos "jogos de compensações" do(s) colonialismo(s). Este medersa revivalista é obra do final do século XIX/início do século XX e foi assinada por uma arquiteto francês. Seis décadas volvidas, "je vous ai compris" e a Argélia era independente.
A palavra medersa é uma adaptação de madrasa, escola corânica. De onde resultou a pouco simpática palavra madraço = preguiçoso. Aos que se dedicam ao estudo aplicam-se (quase) sempre palavras pouco simpáticas...
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