domingo, 12 de julho de 2020

O JUSTICEIRO DO MEIO DIA

Nem me dei ao trabalho de comprar o jornal ou de procurar o conteúdo online. Verdade, verdadinha, nunca tive grande paciência para egos dilatados. Comentava-me, há dias, um gestor da área financeira "não há jornalistas, há indivíduos que discutem connosco em pé de igualdade, que estão no mesmo patamar de conhecimento que nós; noutra vertente, temos os 'justiceiros', sempre à procura de um qualquer escândalo". José Gomes Ferreira, ele próprio promovido à categoria de estrela, é um dois em um. Sabe, perora e administra justiça. Ao jeito dos melhores treinadores de bancada.

Na capa do i alinhava previsíveis banalidades. O que eu gostava mesmo era que um destes "especialistas" nos viesse explicar, com números e tudo, de que forma esta pandemia veio pôr a nu a miséria social do capitalismo. Os lares aflitivos, os países com sistemas de saúde em que vigora a lei da selva, o salve-se quem puder... Aí é que era.

O justiceiro do meio dia? Foi o único nome que me ocorreu. É uma comédia dos anos 70, em que Franco Franchi parodia um conhecido policial, protagonizado por Charles Bronson.

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