A notícia foi hoje divulgada. O Prémio Vilalva é atribuído ao restauro de um igreja em Lisboa.
O júri salientou ainda:
A espetacularidade e requinte estético do projeto de pintura de Michael Biberstein (na foto), que cobre a totalidade da abóbada. Trata-se de uma das mais notáveis intervenções da arte contemporânea numa arquitetura clássica, concretizada depois da morte do pintor com o acompanhamento do artista Julião Sarmento e do curador Delfim Sardo;
A pluridisciplinaridade e elevadíssimo nível de qualificação da equipa (coordenada pelo Padre J.M. Pereira de Almeida e pelo Arq. João Appleton) que tem procedido aos trabalhos, potenciando saberes da engenharia, da conservação e restauro, da história da arte, do design de equipamentos e da arte contemporânea;
A metodologia de intervenção em faseamentos sucessivos que, em 2020, se concentram na valorização do altar inicial da Igreja e na criação de novo mobiliário litúrgico.
O júri decidiu ainda atribuir uma menção honrosa ao projeto de reconversão e reabilitação do Prédio na Rua da Boavista, 69, também em Lisboa. A decisão, de acordo com o júri, justifica-se pela qualidade do projeto de reconversão e reabilitação de um prédio que será de fundação fino-setecentista e pelo empenho dos arquitetos Filipa Pedro e Paulo Pedro na recuperação e recriação de diversos elementos construtivos e decorativos do edifício inicial ou das sucessivas fases da sua historicidade.
Ver - https://gulbenkian.pt/noticias/restauro-da-igreja-de-santa-isabel-em-lisboa-vence-premio-vilalva/
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