Quase a terminar a Volta a Portugal, somam-se os pequenos episódios bizarros do quotidiano. Numa espécie de "universo paralelo".
À saída de Ferreira do Zêzere sigo, estrada abaixo, detrás de um pequeno comercial. Subitamente, a bagageira abre-se, ficando bem no ar e deixando à vista um nutrido e mal acondicionado carregamento de placas de madeira (algo semelhantes à imagem).
Buzino e faço sinais de luzes pensando "isto vai dar chatices". Ao fim de uns largos segundos, o carro pára na berma. Paro ao lado e aviso "o meu amigo já viu como leva a bagageira?". Olhou displicentemente para trás e sossegou-me "ah, aquilo? aquilo é normal".
A expressão "novo normal" ganha, a cada dia, uma inesperada amplitude...
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