Os marinheiros polacos perderam-se pelas ruelas da casbah, em busca de um restaurante aconselhado nos guias. Apareceram mortos no dia seguinte. Tinham seguido um livro antigo, dos tempos em que Argel era uma cidade pacífica. O restaurante há muito tinha desaparecido e a parte baixa da casbah convertera-se num ninho de terroristas.
Esta notícia, lida há muito num jornal, ainda hoje me fascina. Evoca-me um pouco o caminho da perdição do protagonista de El sur, de Borges, e o episódio narrado n’ O estrangeiro, de Camus, em que um homem é assassinado pela própria família, que não o reconhecera.
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