Sempre achei graça a esta designação: Região do Oeste. Muitos anos depois depois voltei a Alcobaça. Para ver como a simplicidade da intervenção de Gonçalo Byrne resultou em toda a sua plenitude (nem sempre a arquitectura é complicada...). Para recordar o que já tinha esquecido das aulas de História da Arte. Para constatar como os doze anos da Luísa ficaram fixados na morbidez do beija-mão à desafortunada Inês. Para verificar que há falta de informação em muitos pontos do mosteiro.
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Sobretudo, para ter a certeza que, em tempos recentes, só Leitão de Barros (1896-1967) fez justiça à grandiosidade do drama. Depois do seu Inês de Castro (1944) somam-se os falhanços. Falta, creio, o sentido operático que a trama justifica. E que ninguém conseguiu passar condignamente ao celulóide.
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