Ouvi dizer hoje, na Antena 1, que vai começar em Nantes o Campeonato Mundial de Matraquilhos. Fiquei emocionado por saber que a prática de tão prosaico entretenimento já tem nível para Campeonato do Mundo. Lembro-me sempre do jogo do boneco (era assim que, há 40 anos, lhe chamávamos em Moura) por três motivos básicos:
1. Adoro jogar matraquilhos;
2. Jogo pessimamente (facto cientificamente comprovado) e nem sequer sei fazer as fintas mais básicas;
3. Nas feiras de Maio de 1971/1973, a turma contava sempre com o auxílio precioso do J.V. (omito o nome, não vá dar-se o caso de ter hoje um lugar respeitável), especialista em sacar as bolas com a ajuda de um pente de metal (!) e de um pontapé certeiro no local apropriado. O feirante, coitado, nem desconfiava que aqueles meninos de ar bem comportado só pagavam um jogo em cada dez...
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O jogo foi criado por um galego, Alexandre de Fisterra, em 1937. O seu autor ficou, na altura, muito impressionado pelo facto de muitas crianças, vítimas dos bombardeamentos da Guerra Civil, ficarem com pernas amputadas, o que as impedia de jogarem futebol. Inventou então este entretenimento, hoje de difusão planetária.
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Os jogos não têm transmissão televisiva, mas podem seguir o essencial do campeonato em: http://www.table-soccer.org/
1 comentário:
Amigo Santiago é pena que não tenham vindo buscar alguns artistas dos matraquilhos é que á do Zé- Rato é capaz de haver ou já houve...bons artistas. Lembro o Zé-de Sousa e outros....mas nessa altura a selecção era malta da Saluquia contra os da Latoa passando pelo Matadouro e Porta Nov..não esqueçendo os outros bairros.Matraquilhando falando tempos que lã vão. A.P
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