Quando o aeroporto de Roissy foi inaugurado era apresentado como o exemplo máximo de eficácia e de comodidade. Garantiam então que o passageiro tinha apenas de percorrer a pé um máximo de 75 metros desde o momento em que saía do taxi ou do autocarro e entrava no avião. Nada de novo, afinal. A mesma lógica de conforto é verificável em cidades como Pompeia, onde as casas estavam a uma distância máxima dos pontos de abastecimento de água.
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Em Pompeia o sistema colapsou no dia em o Vesúvio assim o entendeu. Em Roissy não há mortes, felizmente, mas a eficácia prevista entrou há muito em crise e há sempre nervos em franja. Os espaços abertos de outrora deram lugar a barreiras e mais barreiras, obstáculos e mais obstáculos, percursos labirínticos e à prova de lógica. Em especial na zona mais antiga do terminal 2. O conforto e o racionalismo são uma miragem. E o que foi preparado para a "eternidade" tem, manifestamente, os dias contados.
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