Só o Diário de Notícias foi acompanhando os resultados. A restante comunicação social nacional relegou para segundo (ou terceiro...) plano as eleições na Madeira. Colonialismo não há, mas sobranceria sim. A elite provinciana de Lisboa é assim.
Vejamos o que se passou, neste período de transição:
PSD - de 48,5% para 44,3% (24 eleitos). Perde 1 deputado e fica com 24. Uma vitória importante, ainda assim.
CDS/PP - de 17,6% para 13,7% (7 eleitos). Perde 2 deputados.
PS and friends - de 23,4% para 11,4% (6 eleitos). Os quatro partidos desta insólita coligação perdem 5 deputados. A banhada da noite. Um certo alívio por se constatar que não vale tudo, em política...
JPP (Juntos Pelo Povo) - Este novo movimento é, de certa forma, o grande vencedor da noite. Apresenta-se pela primeira vez a votos, conquista 10,3% e 5 eleitos. Figura de proa? Élvio Sousa, autor de uma brilhante tese de doutoramento em... Arqueologia. Não sei se para além da arqueologia também já trabalhou em museus, mas é coisa que irei perguntar no mail de parabéns a enviar daqui a pouco.
CDU - sobe de 3,8% para 5,5%. Passa de 1 para 2 deputados. Um justo prémio pelo sentido ético e de combate.
BE - de 1,7% para 3,8%. Outro resultado francamente bom. 1 eleito em 2007, nenhum em 2011, 2 agora.
PND - desde de 3,3% para 2,1%. Mantém o lugar que tinha.
A Madeira é a Madeira, a globalidade do País é outra realidade. Mas há aqui indicadores interessantes.
Formas de pão-de-açúcar, um objeto relativamente comum na arqueologia medieval e moderna
Sem comentários:
Enviar um comentário