Duarte Darmas desenhou as fortificações da fronteira portuguesa, por volta de 1510. O seu Livro das Fortalezas é uma peça insubstituível para o estudo das localidades da raia. Moura é, felizmente, uma delas. Ao longo de dez textos irei dando nota dos detalhes que Duarte Darmas sublinhou na nossa terra. E isto porque os seus registos têm uma curiosa característica: o aglomerado urbano é representado como se as casas fossem todas mais ou menos iguais, sublinhando o desenhador os aspetos mais relevantes de cada localidade.
Farei, ao jeito cinematográfico, insertos daquilo que ele "viu" em Moura. Começo pela atual torre do relógio, que é mostrada com uma certa imponência, com um campanário, sem que se perceba se os rendimentos da localidade eram, ou não suficientes, para comprar um relógio. Dá a ideia que não... É, em todo o caso, curioso assinalar que a torre já então se destacava das demais. Característica que hoje se mantém.
Farei, ao jeito cinematográfico, insertos daquilo que ele "viu" em Moura. Começo pela atual torre do relógio, que é mostrada com uma certa imponência, com um campanário, sem que se perceba se os rendimentos da localidade eram, ou não suficientes, para comprar um relógio. Dá a ideia que não... É, em todo o caso, curioso assinalar que a torre já então se destacava das demais. Característica que hoje se mantém.
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