A TAP faz hoje 70 anos. A minha primeira viagem de avião, em julho de 1988, foi na TAP, num avião destes (um Boeing 737-200). Ainda me lembro do nome do comandante, que já deve estar reformado há muito...
Sou passageiro regular, ainda que muito pouco frequente, da TAP. Dizer mal da TAP é quase um desporto nacional. Na verdade, em 26 anos, nunca tive nenhuma especial razão de queixa da companhia. O mesmo não poderei dizer de outras companhias, onde impera a frieza ou, até, a antipatia.
A TAP é território lusitano. Senti isso imensas vezes entre os passageiros, em Orly, ou a bordo. É por essas razões, que são em primeiro lugar sentimentais, que me custa imaginar a perda de identidade nacional da companhia. O sentimento pesa pouco nos negócios? Talvez... Mas a ninguém passa pela cabeça vender a Torre de Belém ou os Jerónimos. Justamente porque são símbolos.
Parabéns à TAP!
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