Cidades como Palmyra hoje são tema de noticiário. Vemos ruas com casas esventradas e a destruição que emerge, por toda a parte. São, contudo, sítios onde até há pouco havia gente. Onde crianças iam à escola e brincavam, onde comerciantes faziam pela vida, onde as pessoas passeavam ao fim da tarde, onde as buzinas dos carros se sobrepunham, à boa maneira oriental, a tudo o que em volta existia.
Impressionou-me sobremaneira a imagem da grande mesquita de Alepo, em ruínas e sem minarete. Como em toda a Síria, o acesso às mesquitas era livre. Na aljama de Alepo existia o mausoléu de S. Zacarias, pai de S. João Batista. Não faço ideia se ainda existe e em que estado se encontra...
A destruição do minarete da grande mesquita de Alepo ocorreu há dois anos. O assunto está semi-esquecido. Na sofreguidão das notícias, os assuntos sucedem-se, sem que deles verdadeiramente nos demos conta do que se vai passando. E o que se vai passando na Síria não tem reparação nem pode ser contabilizado.
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