Pois é, já lá estava. A bica da Santa Comba já existia no início do século XVI. Até antes dessa data, decerto. A memória da mártir de Córdova perdura até hoje na fisionomia da praça. No desenho de Duarte Darmas vemos uma boca a jorrar água para um tanque. Um cenário que não é muito diferente do que hoje se nos depara.
O que é interessante registar é a perpetuação dos sítios e dos símbolos da nossa terra. Neste, como em todos os outros desenhos, passa uma ideia de perenidade. Duarte Darmas entendeu-o, ao sublinhar a importância dos principais espaços de cada localidade. Os highlights de todos os sítios, como quem escolhe os trechos mais populares de uma peça musical.
A Santa Comba é um sítio de todos nós, em Moura. E é daqueles símbolos que passa de geração em geração.
1 comentário:
Fiz um texto sobre este tema que sairá na próxima edição do jornal "A Planície".
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