São 5.00 em ponto. As equipas de limpeza da Câmara Municipal de Moura saem para o terreno. O meu dia começou por uma pequena conversa com os trabalhadores desse setor, essencial ao bem-estar de todos nós. Dúvidas, esclarecimentos, pedidos, informações, de tudo um pouco por ali passou. Foi assim, no dia de estreia de uma nova viatura de apoio a este serviço.
O poema de Sylvia Plath (1932-1963), que de fácil pouco tem..., remete para ambientes industriais - não sei porquê, mas lembrei-me de imediato de Pittsburgh ou de Detroit -, onde o clamor das máquinas a tudo se sobrepõe.
Night shift
It was not a heart, beating.
That muted boom, that clangor
Far off, not blood in the ears
Drumming up and fever
To impose on the evening.
The noise came from outside:
A metal detonating
Native, evidently, to
These stilled suburbs nobody
Startled at it, though the sound
Shook the ground with its pounding.
It took a root at my coming
Till the thudding shource, exposed,
Counfounded in wept guesswork:
Framed in windows of Main Street's
Silver factory, immense
Hammers hoisted, wheels turning,
Stalled, let fall their vertical
Tonnage of metal and wood;
Stunned in marrow. Men in white
Undershirts circled, tending
Without stop those greased machines,
Tending, without stop, the blunt
Indefatigable fact.
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