quinta-feira, 15 de outubro de 2015

GOOD, OLD, EME-AR-PEE-PEE




Havia a Frente do Povo Judeu. E a Frente do Povo da Judeia. E a Frente Popular do Povo Judeu. Um pouco como na extrema-esquerda do pós-25 de abril.

Quantos eram? É difícil saber. Havia a União Democrática Popular; o Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado, mais tarde Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP), mais a Aliança Operária Camponesa e ainda a
Frente Eleitoral Comunista Marxista-Leninista (FEC-ML) que depois passou a Organização Comunista Marxista Leninista Portuguesa (OCMLP). A ainda o Partido de Unidade Popular, e a Frente Socialista Popular, e o Partido Revolucionário dos Trabalhadores e mais a Liga Comunista Internacionalista o Partido Comunista de Portugal (Marxista-Leninista) (PCP-ML) do renegado Vilar, e, finalmente, o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS) e os Grupos Dinamizadores de Unidade Popular (GDUP's). Uf!

Sobrevive o mais divertido de todos: o MRPP. Regressa agora Arnaldo Matos, o grande educador da classe operária. O traidor Garcia Pereira foi expulso.

Todo este folclore é sinal de vitalidade e como tal deve ser saudado. São momentos vibrantes e criativos. Citemos o célebre monólogo de Orson Welles no filme O terceiro homem:

You know what the fellow said – in Italy, for thirty years under the Borgias, they had warfare, terror, murder and bloodshed, but they produced Michelangelo, Leonardo da Vinci and the Renaissance. In Switzerland, they had brotherly love, they had five hundred years of democracy and peace – and what did that produce? The cuckoo clock.

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