domingo, 30 de dezembro de 2018

QUETZAL E SENHORA DE GUADALUPE E HAGIONÍMIA

Alguns visitantes, por aqui e por ali. Não muitos. Certamente muito menos que os que iam nos carros que nos ultrapassaram, a velocidades inadmissíveis, na EN 122, ao cair da noite. Contudo, a luz da tarde e os sítios justificavam o tempo que ali se gastasse. Como fomos fazendo, entre as 14 e as 18.

África ainda está na Quinta do Quetzal. Uma exposição na fantástica galeria de exposições da quinta. Arriscava-me a dizer que é África vista de fora, mas isso é o que menos interessa aqui. O sítio é muito bonito, por fora e por dentro. A curta distância está a Ermida da Senhora de Guadalupe, em terreno privado e em crescente ruína. Há restos de frescos, imitando mármores, em azul e em rosa. Para ocidente temos o esplendor de S. Cucufate. O nome do mártir perde-se no meio da lenda, mas a villa ali está, bem sólida e visitável. Quem conheceu o sítio e quem o vê agora, facilmente constata o salto qualitativo.

Em poucos metros - da Quinta do Quetzal a São Cucufate são 3.500 metros, por estrada (em linha reta apenas 1.500); da Quinta à Ermida de Guadalupe uns escassos 150 - concentram-se Arte e Património. A preços irrisórios. Quem vai à desfilada, EN 121 e 122 fora, não dá por isso.





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