quinta-feira, 16 de abril de 2020

A UNESCO, A OMS E O IMPÉRIO

O recente anúncio, feito pelo presidente americano, de suspensão de financiamento à Organização Mundial de Saúde, é apenas mais um episódio de uma longa série de atitudes do direito do mais forte à liberdade.

Em 1984, o governo de Reagan enviou um emissário à UNESCO, para manifestar desagrado pela política seguida por aquele organismo. O tom esteve muito longe de ser adequado, ao ponto de Amadou-Mahtar M'Bow, então diretor-geral daquele organismo, ter dito ao seu interlocutor que "não estava a falar com um preto americano". Os Estados Unidos saíram da UNESCO, regressaram em 2001, para voltarem a sair em 2011, porque o hoje tão incensado Barack Obama não estava de acordo com a admissão da Palestina na UNESCO...


Agora é Donald Trump que, insatisfeito com a OMS, decide retaliar. Só me surpreende que haja quem se surpreenda.

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