quarta-feira, 15 de abril de 2020

HOCKNEY, SEGURAMENTE

Os Presidentes da República fazem-se retratar à antiga, em tela e em pose. Há apenas dois retratos de excepcional qualidade, o de Mário Soares (por Júlio Pomar) e o de Jorge Sampaio (por Paula Rego). Os outros arrastam-se, entre o banal e o penoso.

Se tivesse dinheiro para tal, a quem pediria um retrato destes? Não a solo, mas com os quatro cá de casa. De entre os vivos, seguramente a David Hockney (n. 1937), uma paixão antiga, descoberta nos tempos de liceu, quando frequentava o Instituto Britânico. Esta tela data de 1977. Quem ali está são os pais do pintor.

1 comentário:

AERM1960 disse...

Por motivos opostos, está a ser injusto em relação a duas obras: o belo retrato de Arriaga, de Columbano - e o retrato de Costa Gomes, prefiro nem saber de quem («banal e penoso» seria aqui um eufemismo - que tal grotesco?).