Passei os últimos dias relendo textos de uma conferência sobre políticas europeias. Um inesperado, mas interessante e útil, "twist" na minha carreira recente. Os dados são interessantes, os participantes são conhecedores e as suas informações pertinentes e desenvoltas. Mas... (há sempre um mas) irrito-me a cada dois minutos, com o hábito dos participantes se referirem a protagonistas da política europeia como "o Macron", "a Merkel", "o Corbyn". Mas que raio? Tanta informalidade. Se calhar andaram com eles, e com Orban e o Timmermans, à escola, e a gente não sabia...
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1 comentário:
Também acho deprimente ver, e ouvir, jornalistas chamarem o diversas personalidades como o presidente da república e primeiro ministro pelo nome próprio, com um grau de intimidade que as funções que desempenham não o deveria permitir.
Aliás, quando estava no ativo, ficava fulo quando algumas pessoas com as quais tinha pouca intimidade me tratavam por "Ó Doutor" tendo chegado a dizer a um deles, por acaso advogado, que se quisesse ter alguma deferência pela minha pessoa devia-me tratar por "Senhor Lança", pois era a designação de "Senhor" que elevava a minha personalidade pois, como diria o ator António Silva no filme a Canção de Lisboa (acho que é este o título), "Chapéus há muitos".
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