domingo, 23 de abril de 2023

LIX - CRÓNICAS OLISIPONENSES: NA CIDADE ROMANA À BEIRA-TEJO PLANTADA

Finalmente, visitei as galerias romanas que estão por debaixo da Rua da Conceição e da Rua da Prata. Aos 59 anos, 10 meses e 17 dias já era tempo... Não disse que não (era só o que faltava!) ao simpático convite do Museu de Lisboa.
O aparato é notável, com a polícia a interromper periodicamente o trânsito para os visitantes poderem entrar no subterrâneo. Um jovem dispôs-se a ajudar-me a descer. Recusei, amavelmente. Mas senti-me assim um pouco vexado, na minha condição de quase-idoso.
Todo aquele conjunto, que inclui um oratório islâmico, ali bem perto, mais os restos da muralha, é fantástico. A arcaria é, por si só, um monumento.
A explicação do David Felismino, claríssima e direta, deixou-me a convicção de que as visitas em permanência serão uma improbabilidade.























Planta geral do complexo abobadado com o conjunto das evidências estruturais identificadas até ao momento. © FAUL | Forma Urbis LAB | Pedro Vasco Martins 2018 in

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