Dois pontos prévios a este texto:
Escrevo-o sem estar aziado (podia ser assim se houvesse motivo para qualquer tipo de inveja; ora, tal não sucede nem há motivo para isso)
O que aqui escrevo não se dirige nem tem por alvo os trabalhadores da Câmara Municipal de Moura. Mas sim os políticos que estão à frente da autarquia.
Posto isto, vamos aos factos:
O executivo camarário do PS/Moura matou a feira de setembro e já a enterrou.
Fazer da feira uma sucessão de artistas (45.000 euros mais IVA para os Xutos é andar com o dinheiro ao pontapé) é um disparate e um programa preguiçoso. Contratam-se os artistas e acabou-se.
A feira do artesanato é quase uma inexistência.
A feira tradicional morreu, por incapacidade para a reinventar.
O concurso de petiscos desapareceu (nunca percebi porquê...) e com ele se foi uma das formas de estimular a presença das coletividades, das associações etc.
Havia quatro tasquinhas vazias. Algo que nunca aconteceu até 2017... E só havia mais tasquinhas ocupadas porque os restaurantes marcaram presença na feira.
Nota de ironia: uma vez, ainda era vereador, fui criticado (aconteceu-me algumas vezes!) por pessoas da sede do concelho que achavam que as coletividades "das freguesias" não tinham nada que estar presentes na feira de Moura, porque esta se realizava na sede do concelho. Um argumento sem pés nem cabeça, a que nunca dei valor nem me passou pela cabeça seguir. Pois bem, este ano, se não fossem as comissões de festas de Amareleja, de Safara, de Santo Aleixo, de Santo Amador e do Sobral da Adiça mais tasquinhas ficariam por ocupar.
3 comentários:
Um texto revelador do que têm sido as feiras ultimamente.
Concordo
Gastaram tanto dinheiro para serem 2h na noite sexta para sábado estar vazio que nem parecia feira..
Com a feira de Vale do poço consegui-o ser melhor que a nossa?
Em que cidade vivemos?
Artesanato nem velo 😤
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