Noutros tempos havia cinemas de reprise.
Havia cinemas de estreia - onde os filmes estavam três ou quatro semanas, por vezes muito mais. Os filmes passavam depois, numa segunda fase, para os cinemas de reprise, com preços mais populares. A maior parte deles já desapareceu.
Vivia em Queluz e frequentava o Lido, que ficava no limite ocidental da Amadora, a 500 metros da minha casa.
Em Lisboa lembro-me destes:
Paris (em ruínas, na Rua Domingos Sequeira)
Europa (hoje prédio de habitação, biblioteca e espaço cultural, na Rua Francisco Metrass)
Cinearte (hoje sede de um grupo teatral, no Largo de Santos)
Restelo (na Av. da Torre de Belém, substituído por um super-mercado)
Promotora (atual videoteca da Câmara Municipal de Lisboa) etc.
Numa ida, no início da semana, a Campo de Ourique, passei pela fachada do antigo Europa, onde se conserva o elemento escultórico de Euclides Vaz, representando a Europa, ela mesma.
Curiosamente, o Lido e o Europa tiveram o mesmo autor: Carlos Antero Ferreira (1932-2017), que ainda "apanhei" como professor numa pós-graduação, na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa.
1 comentário:
Jardim Cinema, na Álvares Cabral, Royal, na Graça, o Cine Oriente, ali perto, o Cine Pátria, no Beato...
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