Das almádenas de seiscentas mesquitas não soa uma única voz de almuadem, e os sinos das igrejas moçárabes guardam também silêncio. Às ruas, as praças, os azoques ou mercados estão desertos. Somente o murmúrio das novecentas fontes ou banhos públicos, destinados às abluções dos crentes, ajuda o zumbido noturno da sumptuosa rival de Bagdad, recorda-nos um texto de Alexandre Herculano. É melhor dizer almádena que minarete, tal como almuadem é preferível a muezzin. Não se trata de rejeitar o galicismo, por si só.
Foi pelo som que me guiei no mais recente livrinho fotográfico, editado pela Câmara Municipal de Mértola. Mesquitas é o sexto da série, depois de
Síria (2005)
Mar do meio (2009)
Moura Bissau (2010)
Casas do Sul (2013), em colaboração com Manuel Passinhas da Palma e Miguel Rego.
Caligrafias (2018)
Agora, haverá, um destes dias, Bolama e, depois, Roma. Um com tradução em crioulo, outro com versão em latim. Depois se verá.
Foi pelo som que me guiei no mais recente livrinho fotográfico, editado pela Câmara Municipal de Mértola. Mesquitas é o sexto da série, depois de
Síria (2005)
Mar do meio (2009)
Moura Bissau (2010)
Casas do Sul (2013), em colaboração com Manuel Passinhas da Palma e Miguel Rego.
Caligrafias (2018)
Agora, haverá, um destes dias, Bolama e, depois, Roma. Um com tradução em crioulo, outro com versão em latim. Depois se verá.
Argel, 2004
Sem comentários:
Enviar um comentário