segunda-feira, 27 de maio de 2019

CRÓNICAS OLISIPONENSES - XXX

As vindas a Lisboa - vínhamos a Lisboa muito raramente, eu só vim uma vez em 1968 para vir "ao especialista", porque se suspeitava que tinha problemas no coração, e depois mais uma ou duas vezes, e ficávamos na casa da prima Isabel, nos Olivais - eram pretexto para colecionar bilhetes do metro e dos autocarros. Os do metro custavam 1$50 ou 2$00. O equivalente a 0,01 € ou 0,0075 €. Os troféus eram depois exibidos na escola primária. O campeão nas viagens era o Rui, que já tinha ido a Coimbra.

O metro tinha uma rede em Y. Bifurcava na estação da Rotunda (hoje Marquês de Pombal). As estações terminais eram, em 1968, Sete Rios (hoje Jardim Zoológico), Entre Campos e Anjos. Havia 15 estações, em vez das 56 atuais.

Na quinta-feira passada, a caminho de um júri de mestrado na Nova, resolvi sair do lado oposto da Praça de Espanha. O dia estava bonito e tinha tempo de sobra para chegar à Universidade. À saída reparei nesta raridade. Uma sinalização à antiga. Pelo menos, com uns 25 anos... Ou mais, que este logótipo ainda é o de origem. Há coisas assim, que estão fora de moda, parece que estão sempre atuais.

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