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Manifestação com cinco estudantes escoltada por dez polícias
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Lentamente e com passo miudinho cinco estudantes do ensino secundário de Beja caminharam, nesta quarta-feira, ao longo da principal avenida da cidade, segurando uma faixa amarela com três palavras de ordem escritas a negro: “Não aos exames – ao regime de faltas – estudantes estão na rua”.
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Ninguém vinha atrás. Apenas um carro da PSP com quatro agentes. À frente da “manifestação”, outra viatura e uma motorizada com mais elementos desta força policial. O cenário apresentava contornos insólitos.
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O protesto dos estudantes do secundário de Beja juntou apenas cinco jovens, que outros colegas (decorria um intervalo nas aulas) olhavam no passeio, alguns em silêncio, outros rindo e perguntando o que é que se estava a passar, alegando desconhecer que era dia da manifestação nacional dos estudantes do ensino secundário.
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Os automobilistas é que não acharam piada nenhuma. E os próprios agentes da PSP não conseguiram disfarçar o constrangimento que a situação provocou. O trânsito ficou caótico durante o tempo em que os cinco jovens percorreram cerca de duzentos metros, distância que medeia entre as duas escolas secundárias D.Manuel I e Diogo de Gouveia.
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O que acabaram de ler não é piada. Aconteceu mesmo. O texto é do jornalista Carlos Dias e saiu no Público. No meio de tanta desgraça e daquela excitação dos 7% há coisas que ainda nos fazem rir a bandeiras despregadas. E há ali cinco jovens que não conheço e que ganharam o meu respeito.
Manifestação com cinco estudantes escoltada por dez polícias
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Lentamente e com passo miudinho cinco estudantes do ensino secundário de Beja caminharam, nesta quarta-feira, ao longo da principal avenida da cidade, segurando uma faixa amarela com três palavras de ordem escritas a negro: “Não aos exames – ao regime de faltas – estudantes estão na rua”.
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Ninguém vinha atrás. Apenas um carro da PSP com quatro agentes. À frente da “manifestação”, outra viatura e uma motorizada com mais elementos desta força policial. O cenário apresentava contornos insólitos.
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O protesto dos estudantes do secundário de Beja juntou apenas cinco jovens, que outros colegas (decorria um intervalo nas aulas) olhavam no passeio, alguns em silêncio, outros rindo e perguntando o que é que se estava a passar, alegando desconhecer que era dia da manifestação nacional dos estudantes do ensino secundário.
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Os automobilistas é que não acharam piada nenhuma. E os próprios agentes da PSP não conseguiram disfarçar o constrangimento que a situação provocou. O trânsito ficou caótico durante o tempo em que os cinco jovens percorreram cerca de duzentos metros, distância que medeia entre as duas escolas secundárias D.Manuel I e Diogo de Gouveia.
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O que acabaram de ler não é piada. Aconteceu mesmo. O texto é do jornalista Carlos Dias e saiu no Público. No meio de tanta desgraça e daquela excitação dos 7% há coisas que ainda nos fazem rir a bandeiras despregadas. E há ali cinco jovens que não conheço e que ganharam o meu respeito.
15 comentários:
De facto! Ganharam o meu também. É preciso coragem.
No fim se calhar foi mas é uma manifestação da PSP e os estudantes meteram-se no meio feitos "Penetras". LOl
"Volta, Steve Doig, estas perdoado !" ??
Nao sera antes STEPHEN Doig ?
É que nao percebo o que é que o futebol americano vem pr'aqui pintar...
"Je dirais que la façon la plus précise pour estimer le nombre de personnes dans une foule en plein air est d'obtenir de bonnes images aériennes, la diviser en régions de même densité, mesure de la superficie de chaque région, d'appliquer une valeur raisonnable pour la densité de chaque région, puis ajouter le calcul du nombre de personnes dans chaque région dans une estimation totale ", a déclaré Stephen Doig, un expert de recensement à l'Arizona State University.
Uma coisa é certa, desta vez nao houve duvidas quanto ao numero de manifestantes e os jornalistas nao terao tido necessidade de utilizar a super gasta expressao : "X manifestantes segundo a policia e Y manifestantes segundo o sindicato" : ))
Realmente...até parece anedota.
Pois, ainda há pessoas com coragem por este Portugal fora... admiro-os.
Olhem que isso para os apanhados...
Quando li a noticia primeiro fiquei preplexa com o numero dos manifestantes numa cidade como Beja, depois lembrei-me do despota que hoje a administra e por fim o meu respeito pelos 5 corajosos estudantes e confesso que a piada só a achei ao avultado numero de forças de segurança.
Em relação a este último comentário, só tenho reservas em relação à questão do "déspota". Mesmo não sendo apoiante do Jorge Pulido Valente ou do PS não o identifico com a imagem do "déspota". Já agora, as manifestações não são competência camarária.
Cinco?! Vá lá, a juventude tem mais juízo do que muita gente julga.
Se chamassem "déspota" a um camarada seu, o comentário era apagado. Já escreveu aqui várias vezes que não publica comentários que ofendam. Das duas uma, ou não considera o "déspota" ofensa,ou então depende da cor de quem escreve. Quanto aos 5 manifestantes, numa cidade onde as Escolam devem ter mais de 1000 alunos, bem, o que podemos pensar é que já não conseguem mobilizar nem os catraios. Quanto à PSP que acompanha a manifestação, deve ser a que é normal enviar.
Não decida por mim o que faço, meu caro/minha cara.
Não considero a palavra "déspota" um insulto. No caso em apreço parece-me despropositado e foi isso que eu disse.
Publiquei recentemente um bem mais violento, jocoso mas não insultuoso, sobre uma figura do PCP. Infelizmente, não recebi qualquer protesto da sua parte...
Se me disser onde está terei todo o prazer em comentar
Digo só que é recente. Que diabo, também não posso dizer tudo.
para Julia Macias-Valet
Steve Doig é uma figura importante e está ligada ao ensino, faça uma pesquisa e veja de quem se trata e depois comente não antes; resultado só diz parvoíces.
E há ainda o Steve Doig que foi futebolista (wikipedia dixit...).
E parvo é você, caro anónimo!
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