Foi hoje a última lição do catedrático António Dias Farinha, professor de cultura árabe na Faculdade de Letras de Lisboa. A vocação era antiga e teve como primeiro resultado uma tese de licenciatura de grande utilidade, História de Mazagão durante o período filipino. A sua carreira prolongou-se por várias décadas. Marrocos esteve sempre no seu horizonte, numa paixão que pude várias vezes testemunhar. Homem tímido e afável, o prof. Dias Farinha manteve ao longo da carreira um perfil discreto, que em nada menoriza o historiador conhecedor e apaixonado pelos seus temas de estudo.
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Os compromissos na Câmara de Moura impediram-me de me deslocar a Lisboa. Mando-lhe um abraço aqui do Alentejo profundo.
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Os compromissos na Câmara de Moura impediram-me de me deslocar a Lisboa. Mando-lhe um abraço aqui do Alentejo profundo.
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4 comentários:
Tive a oportunidade de assistir à última/primeira Lição do Professor António Dias Farinha e posso referenciar, em primeira mão, a fantástica vivacidade da exposição do Professor, aliado a um rigor científico e a uma paixão pelo mundo árabe e islâmico que não pode deixar de ser louvada. Constituiu, pois, não um ADEUS à Faculdade de Letras, mas antes um ATÉ JÁ de alguém que dedicou toda a sua vida à História e ao Mundo Árabe, campos apaixonantíssimos que ainda contam, felizmente, com muitos cultores de reconhecido mérito neste nosso rectângulo.
Porquê, se me permite perguntar?
Foi meu professor na Faculdade de Letras e, apesar de ser um bom académico, não deixa de pecar pela falta de imparcialidade. Também gostaria de saber o porquê de se ter arrependido?
Quem se arrependeu não fui eu, mas um anónimo que fez esse comentário no dia 8.6.2013. O dito comentário, que não sei como pareceu publicado, já foi eliminado.
Do ponto de vista pessoal, tenho uma excelente impressão do Prof. Dias Farinha.
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