segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

ÁGUA LUSTRAL

O tema do banho e das banhistas (sempre AS) dá pano para mangas na História da Pintura. Ao procurar ontem imagens encontrei muitas pinturas de renomados pintores. A marca comum é a sensualidade, a visão carnal e a tocar o erotismo de muitas delas. Em particular as de Cézanne, as de Degas ou de Renoir. Mas podemos recuar no tempo, que lá estarão Tintoretto ou Clouet para lembrar outras visões da beleza feminina.
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Ainda assim, a imagem que me surgiu como mais divertida foi esta, que não conhecia, Venus Rising from the Sea - A Deception, de Raphaelle Peale (1774–1825). Imaginemos então a vénus que não lobrigamos...
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O quadro, de 1822, está hoje no Nelson-Atkins Museum of Art, Kansas City (USA)
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The Bath-Tub
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As a bathtub lined with white porcelain,
When the hot water gives out or goes tepid,
So is the slow cooling of our chivalrous passion,
O my much praised but-not-altogether-satisfactory lady.
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O poema foi incluído em Lustra, de 1916, de Ezra Pound (1885-1972)
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Site do museu: http://www.nelson-atkins.org ( e não me perguntem porquê, que não sei, mas os sites dos museus americanos são todos muito bonitos). Os poemas de Ezra Pound estão em http://www.poemhunter.com/ezra-pound/

1 comentário:

babao disse...

Os brasileiros têm uma expressao engraçada para denominar aqueles tops (blusas) sem alças que as moças usam no verao : "Tomara que caia"*

Acho que esta expressao se aplica lindamente ao pano deste quadro ; )

* Em português de Portugal é um "Cai-cai" (so faço a traduçao porque o autor deste "Bloguinho" ; ))) nao é um fashion victim.