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Sondagem Intercampus, 16-19 Janeiro, N=1004, Presencial
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Entre parêntesis, mudança desde sondagem anterior da mesma empresa:
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Cavaco Silva: 54,6% (-5,5)
Manuel Alegre: 22,8% (-2,5)
Fernando Nobre: 9,1% (+4,9)
Francisco Lopes: 8,2% (+1,9)
José Manuel Coelho: 2,7% (+1,1)
Defensor de Moura: 2,6% (+0,1)
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Cavaco Silva: 54,6% (-5,5)
Manuel Alegre: 22,8% (-2,5)
Fernando Nobre: 9,1% (+4,9)
Francisco Lopes: 8,2% (+1,9)
José Manuel Coelho: 2,7% (+1,1)
Defensor de Moura: 2,6% (+0,1)
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Do blogue http://margensdeerro.blogspot.com/
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Notas:
Cavaco Silva desce mas, para já, continua a assegurar a vitória à primeira volta; Manuel Alegre afunda-se; Fernando Nobre e Francisco Lopes afirmam-se e José Manuel Coelho arrisca atingir um score inesperado.
2 comentários:
Também não acredito em sondagens, e os mais inconformados são os que se vão dar ao trabalho de sair de casa para depositar o voto na urna.
As últimas sondagens que dão a vitória folgada a uns dos candidatos à presidência da república poderão traduzir-se num factor de uma maior abstenção para todos aqueles que, pura e simplesmente , estão saturados de uma campanha triste; campanha das mais carentes de ideias e de chama.Pois bem, esta “campanha alegre” para os estrangeiros que nos visitavam e que, nas ruas, viam os desfiles e as comitivas de apoio aos candidatos, tem afinal, algo de mais profundo a exigir reflexão.Estamos perante uma situação que poderá qualificar-se como sendo de extremo desgaste para o regime democrático vigente, o qual, com mais de 3 décadas de existência, parece atravessar um dos seus momentos mais baixos; há quem diga que o tempo presente se assemelha um pouco àquele que se viveu na primeira república, e antes da eclosão do golpe de estado de 28 de Maio de 1926.Há um pouco de razão nessa análise, pois sem dúvida que a confusão está instalada no espírito das pessoas que começam a não entender as ideias que os políticos lhe pretendem transmitir ; e este corte na comunicação abre caminho aos demagogos e arrivistas de toda a espécie que se preparam, uma vez mais , para o apelo à figura de um novo “chefe” ou “líder” que ponha a casa em ordem custe o que custar.E sem dúvida que o povo, cansado desta democracia, poderá apoiar essa “ideia nova” e pretensamente salvadora. Foi assim a partir de 28 de Maio de 1926 e a história, por vezes, tende a repetir-se.
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